Agora eu já sei
Das flores que nascem do mal
Foi Baudelaire
Que teve que me explicar
Que é do mal
Que nasce o bem, amor.
Agora eu já sei
Que também é do bem
Que nasce o mal, amor
No jardim fatal
Do Inferno de
Rimbaud.
Porém, sou normal...
Não sou o filho do bem
Tampouco o pai do mal
Transito nestes extremos
Com a boa maldade natural.
I/2004