Se minhas mãos
se rebelassem
Contra as
ordens autoritárias
Que recebem da
minha mente
Se minhas mãos
conspirassem
Poderiam juntas
me estrangular
Apertando o
indefeso pescoço
Que segura a
poderosa cabeça
Que contém o
ardiloso cérebro
Centro de
controle e espionagem
Com sua rede de
sensores no corpo.
Se minhas mãos
agissem rápidas
Esgoelando as
vias de suprimento
Do Quartel
General mental no crânio
Fazendo faltar
sangue e ar aos neurônios
(Ao exército de
bilhões de servos mentais)
Antes que os
sensores soassem os alarmes
Pelos alertas
dos sete buracos da cabeça
Poderiam juntas
obter nossa libertação
Se as minhas
mãos tivessem força
Pra vencer o
poder da mente no coração.
M/2012