Nossos
corpos extenuados
não
só de acrobáticas ginásticas de prazer
mas
também e principalmente
do
visceral interpenetrar-se de dois seres
compõem
um quadro sacro de paraíso
ainda
por pincel não pintado
Nos
lençóis as manchas de amor
são
versos derramados que transbordam
dos
brindes festivos dos nossos encontros
para
comporem em poemas codificados
com
lágrimas, sêmen, suor e sangue
o
registro efêmero destes momentos iluminados.
K/1994