minhas botas pra chuva
e o meu boné pra sereno
Saí pra noite infinita
acender candeeiros
nos becos escuros
Estendo a minha mão aflita
quem a toca se acende
e incendeia seus muros
Botaram minha viola no saco
quando vi que o medo
era maior que o amor lá
e a liberdade não seria pra tão
cedo
Esvaziada a praça das Diretas Já!
minhas sobras de tinta
e todo o meu rancor...
(QO/1984)
Nenhum comentário:
Postar um comentário