Sob um arquipélago de nuvens
Feito de ilhas grandes, médias e pequenas
Com formas variáveis: ora de cabeças zens
Ora das clássicas ovelhinhas pastando serenas
No campo azul do céu infinito
Cresce em mim a consciência de ser um espírito
Aprisionado na gaiola
do corpo
E contido pelas grades do tempo
Na roda evolutiva de vidas e mortes
Até, como nuvens, nos dissolvermos
Virados em pó, nada se perde, tudo se transforma
E, como água de chuva evaporada em novas nuvens
Reiniciamos o ciclo de renascimentos na Roda da Vida.
E/2008
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