Sou filho
da montanha
do ventre
da aranha
e serpentes
do mar
Vou no rumo
que mais quero
vou sendo
sincero
e venenoso
no amar
Por isto
sai do meu caminho
foge
depressa
do encanto
dos meus carinhos
pois vou
seguir tentando
te seduzir,
te possuir
te
envenenando
e vou te
aprisionar
na minha
teia
no teu
corpo me enroscando
vou por fim
cegar
com meu
veneno
tua visão
do amar.
P/1996
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