Confesso que
tenho chorado
Toda vez que
volto ao canto operário
“As Uvas e o Vento” do Neruda
Livro de poemas
panfletários
Em que o poeta
glorifica com arte
O Partido
Comunista, Mao e Stálin
Menos pela
beleza das metáforas dos versos
E mais pela
grandeza do sonho socialista perverso
Que inspirou
uma geração de artistas consagrados
Do arquiteto
Niemayer ao escritor Jorge Amado
Na crença que
iam resolver as dores do mundo.
Choro por
perceber a mesquinhez do meu sonho
E da minha
decepção com o Partido dos Trabalhadores
E por eu ser
interesseiro, apenas pelo povo brasileiro.
Grandes sonhos
universais: decepções colossais!
O/2012
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