Como inserir o elemento saudade
no cotidiano da vida da gente?
Como ficar longe de quem se gosta
quando se está gostando de ficar junto?
Não sabemos que de tanto ficar junto
o ficar junto deixa de ficar bom?
Então, como deixar de ficar junto
antes que o estar junto exija a separação?
Como deixar que a saudade
de não se estar junto promova a junção?
Como equilibrar esta balança
num balanço equilibradamente instável?
Como fazer uma dinâmica união
em que a saudade seja saudável?
(I/2001)
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